quinta-feira, 1 de maio de 2014

Resenha Pro dia nascer feliz


O documentário retrata a realidade dessa escola em uma perspectiva bem crítica. É interessante acompanhar a trajetória do aluno Deivison Douglas e de como o conselho escolar se posicionou a respeito do aluno. Isso traz a tona uma questão de importância relevante, haja vista ser o assunto palco de muitas discussões, debates e até conferências.
Órgãos competentes recomendam que o aluno não seja reprovado, pelo menos nos três primeiros anos do ensino fundamental, avaliam a questão e como fica? O desafio então seria fazer com que os alunos aprendam.

“Os professores que têm as classes superlotadas, por exemplo, não têm os espaços necessários para que essas crianças possam participar de atividades que visem superar as dificuldades que elas têm”(Roberto Franklin de Leão, Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação, Globo.com, 2011)

o relato do próprio jovem em narrar que era interessante andar armado, conhecer traficantes, dar uma volta no baile exibindo armas, “pô eu acho maneiro o cara tá no baile e tá com a arma”, ele diz que isso não o deixava influenciar para fazer o mal ou ingressar na vida criminosa. Isso, acredito que se deu muito ao acompanhamento do Núcleo  de Cultura da Escola que o ajudou a manter o comportamento que era dele mesmo!
Vimos como é importante na vida escolar todas as atividades educacionais em classe e extraclasse. Em um bairro subjulgado onde impera a “lei da droga”, “da bala”, da violência, percebemos que o mínimo de acompanhamento faz a diferença! Ao final o aluno acabou entrando para a o Exército Brasileiro.


O maior clichê social do Brasil talvez seja que o país precisa investir em educação. A apreciação do filme e, em particular, cada escola, nos mostra que as diferenças existem. Vamos encontrar falhas na estrutura das escolas de todas as classes, onde muitas vezes, essa escola não está preparada para lidar com as diversas situações que o adolescente traz consigo.
Há um comodismo fora do normal no processo educativo e uma “maquiação” dos problemas encontrados, onde não se faz muito esforço para resolvê-los de vez, apenas procuram um jeito de maquiar a situação ou apenas passam a ignorar os problemas existentes.
Portanto, essa desigualdade social acaba expondo os alunos a uma realidade de pobreza e violência que culminam em uma medíocre educação promovida pelo estado.
De quem é a culpa? Os alunos dizem que é do professor e vice versa. Isso nos dá uma ideia de como está o nosso sistema educacional público. O documentário nos faz refletir sobre os indicadores e estatísticas encobertas por uma falsa melhora dos índices de educação.
Se existe uma verba para o investimento, onde ela está? Se o governo se preocupa com a formação do cidadão de amanhã, por que não dá condições dignas para o aluno, bem como meios salariais melhores aos nossos educadores para que se sintam valorizados e tenham como viver dignamente!

Referencias:
http://edsonrogeri.blogspot.com.br/2013/04/resenha-documentario-pro-dia-nascer_25.html
http://www.revistas.unilasalle.edu.br/index.php/Educacao/article/view/629
http://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Resenha-Critica-Do-Document%C3%A1rio-Pro-Dia/259316.html

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