quinta-feira, 1 de maio de 2014

Experiências e avanços na educação



1. Comunidade rima com solidariedade

Em Irecê (BA), os alunos da 4ª série da Escola Municipal Luiz Viana Filho, incentivados pela direção, criaram o programa "Alunos Solidários". Ao verificarem a ausência de qualquer aluno por mais de uma semana na escola, eles entram em ação: vão à casa do faltoso, entrevistam a família e tentam identificar a causa das faltas. Depois de relatar a visita ao diretor, o grupo procura solucionar o problema, trazendo o aluno de volta à escola. Em 1998, o Programa evitou que mais de 60 alunos se afastassem da sala de aula. Além de combater a evasão, os "alunos solidários" ajudam os colegas da 1ª e 2ª séries a estudar em casa.
2. Interação valoriza o ensinar e o aprender

O Colégio Estadual Jardim América, em Goiânia (GO), resolveu levar ao pé da letra o princípio que diz que a educação deve ser um processo coletivo e participativo. Da organização curricular ao planejamento das atividades, passando pela avaliação do trabalho pedagógico, todas as ações da escola são interativas. Alunos, pais e mães, professoras e direção, com o apoio da Secretaria de Educação, trabalham juntos, no constante esforço de incorporar à educação as características da comunidade, construindo conhecimentos que valorizem as relações humanas, de olho na sociedade atual. Uma das inovações da proposta pedagógica criada pela comunidade é a interação entre as diversas disciplinas, que são agrupadas em blocos com base comum e se interrelacionam nos seus conteúdos e ações. "Aprendemos, juntos, que a mudança não ocorre de fora para dentro, nem de dentro para fora. Ela acontece na interação social, na cooperação, fundamentalmente por meio do diálogo", diz a diretora Eva Maria Inácio Finotti.
3. Bolsa-Escola faz da educação prioridade número 1

Em Teresina (PI) e muitas outras cidades brasileiras, o Programa Bolsa-Escola é uma realidade. Simples, barata, justa, esta iniciativa vem tirando crianças e adolescentes do trabalho precoce, ao incentivar seu acesso e permanência na escola. Por meio de um apoio financeiro às famílias carentes que mantêm os filhos na escola, governos e prefeituras combatem a evasão e colocam a educação no topo de suas prioridades sociais. Em Teresina, além de matricular a criança e zelar por seu bom desempenho escolar, a família deve inscrever uma pessoa em um dos cursos profissionalizantes da Secretaria Municipal da Indústria e Comércio. Assim, o Bolsa-Escola investe no futuro, garantindo educação para crianças e adolescentes, e no presente, aumentando as perspectivas de trabalho e renda dos adultos.
4. Preservação ambiental no espaço escolar

Uma escola onde os alunos colaboram com a limpeza das salas, corredores e espaço externo, recolhem e reciclam o lixo, reutilizando o papel para trabalhos artísticos, cartazes, convites, envelopes e livros feitos por eles próprios. Na área externa, plantam mudas de árvores, conseguindo até mesmo comercializá-las. Esta é a Escola Estadual Senador Adalberto Sena, em Rio Branco (AC). O investimento na consciência ambiental, além de tornar o espaço escolar um modelo de limpeza, boa convivência e pouco barulho, já está beneficiando o bairro onde mora a maioria dos alunos. O projeto de Introdução da Coleta Seletiva e Tratamento do Lixo Doméstico, desenvolvido pela escola em parceria com a Fundação S.O.S. Amazônia e o Programa Criança Esperança, do Unicef, levou também às famílias a prática que seus filhos vivenciavam na escola. Resultado: tanto a escola como as casas, que antes eram "meio" ambientes, agora se transformam em ambientes inteiros - saudáveis, alegres e estimulantes.
5. Confiança na escola

Em Niterói (RJ), a Secretaria de Educação adotou a descentralização como lema. Em relação às escolas, foi instituída a autonomia administrativa, financeira e pedagógica, com a facilidade do Regime de Adiantamento, pelo qual as escolas recebem por aluno e assumem o gerenciamento de seus próprios recursos. Em relação à rede de ensino, as unidades escolares foram agrupadas em cinco Regiões, tendo cada Região uma escola como pólo. A divisão por regiões facilitou o acompanhamento das ações das escolas e estimulou o intercâmbio entre elas. Descentralizando o gerenciamento da educação e imbuindo as escolas de novas responsabilidades, Niterói demonstra sua confiança no espaço escolar como lugar de excelência para o aprimoramento da qualidade da educação.
6. Comunidade engajada, escola sempre melhorada

O bairro de Iputinga, em Recife (PE), enfrenta o mesmo problema das periferias das grandes capitais brasileiras: a carência de serviços públicos. Mas na Educação, a coisa já melhorou muito, graças ao empenho e organização dos moradores. Representados em uma Comissão, eles lutaram pela melhoria da infraestrutura da única escola do bairro. Primeiro conseguiram da Prefeitura a reforma e ampliação do espaço antigo, depois passaram a reivindicar outras condições indispensáveis para o bom funcionamento da escola: o fim do esgoto a céu aberto, a instalação de banheiros, mais material didático, merenda e pessoal. A mobilização comunitária em Iputinga foi tão marcante que rendeu um belo resultado: lá foi instalado o primeiro Conselho Escolar de Educação de Pernambuco, notícia difundida nos jornais e na TV. A gestão participativa influiu na definição do projeto pedagógico, atraiu mais pessoas para as reuniões, estimulou iniciativas dos alunos. Mas a comunidade não se acomoda; ela continua na batalha, pois sabe que o ensino de qualidade depende de dedicação permanente.

Referencia:
http://www.educacaopublica.rj.gov.br/biblioteca/educacao/0006.html

Um comentário:

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